O sistema respiratório possui função de
realizar as trocas gasosas entre o ambiente interno de um organismo com seu
meio externo, sendo muito importante para a liberação de dióxido de carbono do
organismo, e, em outro momento a retenção do oxigênio necessário para a
metabolização celular. Porém existem outras funções como de olfação, produção
de sons, equilíbrio ácido-básico, produção de serotonina e aldosterona e
regulação térmica.
DIVISÃO
DO SISTEMA RESPIRATÓRIO:
Trato respiratório superior:
Narinas, Cavidade Nasal, Faringe, Laringe.
Trato respiratório inferior:
Traqueia, Brônquios, Bronquíolos, Pulmões, Pleura, Alvéolos.
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
ESPÉCIE: Enfermidades
respiratórias específicas de cães como tosse dos canis e em gatos como complexo
respiratório felino.
RAÇA: Algumas raças podem
apresentar predisposição para problemas respiratórios como cães braquicefalicos,
por exemplo, por sua anatomia diferenciada a ocorrência de estenose de narina.
IDADE: Diferenciar as
moléstias conforme idade, como fistula oro nasal e em cães idosos e fenda
palatina congênita.
SEXO: Como gatos machos são
mais predispostos a complexo respiratório felino.
AMBIENTE: É importante
reconhecer a região em que o animal vive, pois algumas enfermidades podem
acometer o sistema respiratório são endêmicos de determinadas regiões, como sinais
respiratórios da cinomose.
ANAMNESE:
avaliar a queixa principal não sendo tendencioso, porém direcionando as
perguntas para a sua suspeita clinica, avaliar os sinais e sintomas se possível
com o animal solto no consultório antes da inspeção direta ou exame físico,
questionar o manejo sanitário, nutricional, condicionamento físico, ambiente e que
o animal vive (poeira, pólen, fumantes, alergia), contato com outros animais e
acesso a rua entre outras questões que possam afetar o sistema respiratório.
EXAME
FÍSICO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
O
diagnóstico e o tratamento das doenças respiratórias em animais são uma
constante e uma das principais atuações na clínica veterinária. Algumas doenças
que afetam o sistema respiratório requerem poucos recursos de diagnósticos,
enquanto outras exigem até o auxílio da necropsia. É de grande importância o
diagnóstico precoce de uma afecção para a instituição do tratamento e prevenção
de novos episódios de doença.
INSPEÇÃO
GERAL
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De
preferencia realizar sem tocar ou estressar o animal, observar a expansão
torácica, observar o comportamento se há ocorrência de dor ou não, a
observação pode ser realizada observando de cima para baixo.
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Oscilações
fisiológicas da F.R.
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Quanto
menor a idade do animal maior será a sua F.R. Animais de porte grande, idosos
e obesos apresentam F.R. menor. Durante a gestação e exercício físico há
aumento da F.R., sendo gradativo.
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Oscilações
patológicas da F.R.
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Taquipnéia:
aumento da F.R.
Bradipnéia:
diminuição da F.R.
Apnéia:
ausência total da respiração.
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INSPEÇÃO NASAL
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Alterações
no espelho nasal se há ressecamento ou presença de secreções, no conduto ou
fossa nasal alterações na coloração e umidade da mucosa procurando lesões.
Observar nas narinas há presença de corrimento se é uni ou bilateral, odor da
respiração, fluxo de ar e com as costas da mão a temperatura do ar.
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TOSSE
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Mecanismo
de limpeza do sistema respiratório e ocorre quando há irritação nas
terminações nervosas da laringe e traqueia provocada pela inflamação da
mucosa por um agente agressor.
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Tosse
seca
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Normalmente
indica inflamação nas vias aéreas superiores (faringite, laringite)
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Tosse
produtiva
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Aumento
do exsudato broncopulmonar. Liquido inflamatório se movimenta nas vias aéreas
com a respiração (broncopneumonias).
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Reflexo
da tosse
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Compressão ou fricção dos primeiros
anéis traqueais.
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(CACHORROBOMBLOGSPOT, 2015)
(TULESKI, 2011)
PERCUSSÃO TORÁCICA
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Diagnostica alterações conforme
presença ou ausência de líquidos no trato respiratório e deve ser realizada
digito digital, feita na direção craniocaudal e dorsoventral. Limites para a
realização do exame:
ANTERIORES: musculatura da escapula
(som maciço)
SUPERIORES: musculatura dorsal (som
maciço)
POSTERIORES: De acordo com a espécie
animal, observando-se o cruzamento de linhas que passam, imaginariamente, nos
espaços intercostais (EIC) com linhas, imaginárias e horizontais, que passam
sobre a tuberosidade ilíaca 11º EIC, tuberosidade isquiática 10º EIC e na
articulação Escapuloumeral 7º EIC.
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Ampliação
da área de percussão
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Enfisema pulmonar, som claro se
modifica para timpânico.
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Som
metálico
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Quantidade exagerada de gás
associada ou não a líquidos (cavernas cheias de ar como no pneumotórax ou
tuberculose).
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Som
maciço ou submaciço
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Áreas de condensação ou compressão
pulmonar (tumores, grandes abscessos, atelectasia).
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Linha
de percussão horizontal
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Do som claro ao maciço ou submaciço
em linha reta com animal em pé indicação de liquido na cavidade torácica.
(hemotórax, piotórax).
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(FEITOSA, 2014)
AUSCULTAÇÃO
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É o método que mostra mais
informações sobre o sistema respiratório, quando realizado corretamente, a
interpretação dos ruídos diferenciando padrões normais de alterados.
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Técnica
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Preferencialmente animal em estação,
com estetoscópio ausculta todo o tórax no sentido craniocaudal e
dorsoventral, se necessário pode realizar algum exercício físico com o animal,
para ausculta de mudança de padrão e percepção de ruídos que aparecem após o
exercício.
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Ruidos
normais
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Laringotraqueal: E o ruído provocado
pela vibração das paredes da laringe e da traquéia, sendo ouvido sobre a
região da traquéia cervical, no momento da passagem do ar.
Traqueobrônquico: A ausculta na área
torácica, produzido pela passagem do ar pelos grandes brônquios e porção
final da traquéia, com vibração de suas paredes.
Bronco-bronquiolar: produzido pela
vibração das paredes dos brônquios menores e bronquíolos.
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Ruidos
Pulmonares Patológicos
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Alteração nos ruídos respiratórios
normais devido a determinadas enfermidades.
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Crepitação
grossa
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Liquido no interior dos brônquios,
som se assemelha a estourar bolhas.
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Crepitação
Fina
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Inspiratório edema pulmonar ou
pneumonia se for misto dpoc (doença pulmonar obstrutiva crônica), bronquiolite
enfisema pulmonar, ruído semelhante ao se esfregar cabelos próximos à orelha.
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Inspiração
Interrompida
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Presença de pouco líquido na
cavidade, pequenas interrupções na respiração como se fosse o soluçar de uma
criança chorando.
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Sibilo
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Compressão da traquéia, estenose da
laringe ou obstrução em pequenas vias aéreas, manifestação sonora ou aguda
que se assemelha a chiado ou assobio.
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Ronco
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Ruído grave, de alta intensidade,
produzido pela vibração de secreções viscosas aderidas às paredes de grandes
brônquios, durante a passagem do ar.
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Ruido
Cardiopleural
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Pleurite ou pericardite, ruído rude,
semelhante ao raspar de duas superfícies ásperas.
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Ruido
Cardiopulmonar
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Animais saudáveis ou com
bronquiolites, ruído suave, de baixa intensidade semelhante ao soprar com os
lábios fechados.
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Broncofonia
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Ruídos propagados nas vias aéreas
anteriores como voz ou gemidos, ouvidos principalmente na região anterior ao
tórax.
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Ruídos
Acessórios
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São ruídos que perturbam e
dificultam a auscultação, ruído das contrações musculares, crepitações dos
pelos, deglutição e ruídos gastroentéricos, ruídos produzidos pelo ambiente.
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(FEITOSA, 2014)
EXAMES COMPLEMENTARES
RADIOGRAFIA – exame não
invasivo permite analisar estruturas intratorácicas e também os seios
paranasais para identificação de alterações, importante para análise das
estruturas inacessíveis a um endoscópio, permite a visualização densas e liquidas
em contraste com o pulmão, é possível confirmar o diagnóstico de pneumonia, enfisema,
abscessos e neoplasias.
(ZANNATA, 2011)
(SIMÕES, 2007)
ENDOSCOPIA – Permitem
analisar as características físicas e funcionais do sistema respiratório além
de facilitar a colheita de secreções, líquidos que poderão ser utilizados para
o diagnóstico do agente que está ocasionando a enfermidade.
(DICASPELUDASBLOGSPOT, 2011)
(CLINICAVETRINARIADOUTOURJULY,
2014)
LAVADO BRONQUEOALVEOLAR -
Colheita de células, através de um lavado com solução fisiológica estéril e
coletada novamente, este material é avaliado pela cultura microbiológica e
exames imuno-histoquímicos e, dessa maneira, proporcionar o diagnóstico do
agente causal, determinar a gravidade da resposta inflamatória, auxiliar na
instituição do tratamento adequado e do prognóstico das doenças respiratórias.
HEMOGASOMETRIA - são
indicadas para documentar a insuficiência pulmonar, diferenciar hipoventilação
de outras causas de hipoxemia, ajudar a determinar a necessidade de terapia de
suporte com oxigênio e monitorizar a resposta ao tratamento. Avaliar a relação
ácido-base do sangue arterial.
TORACOCENTESE - é indicada
para a colheita de amostras de líquido pleural para realização de exames
citológicos e microbiológicos e, também, como método terapêutico em animais com
ventilação comprometida pela compressão pulmonar, por depósitos de líquido ou
ar no espaço pleural.
BIOPSIA PULMONAR - é
indicada para obtenção de amostra tecidual para diagnóstico histológico ou para
informações prognosticas, principalmente, em casos de moléstias pulmonares
difusas. Em casos de lesões focais, como nas neoplasias, a colheita deve ser
guiada por ultrassom ou endoscopia, visto que a amostra obtida é muito pequena.
Contra indicado em pacientes que apresentem sinais clínicos severos que possam
ser agravados pelo procedimento.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA:
visibilização de estruturas do aparelho respiratório como: cartilagem
aritenóide, cartilagem tireóide, cavidade nasal, coanas, epiglote, laringe,
meato nasofaríngeo, nasofaringe, orofaringe, recesso maxilar, tonsila palatina
e traqueia.
(HAGE, 2010)
TERMOS
MÉDICOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
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CIANOSE
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Coloração
azulada da pele e mucosas por hipóxia.
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CORRIMENTO
NASAL
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Aumento da secreção respiratória.
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EPISTAXE
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Sangramento
no trato respiratório superior, sangue escuro.
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HEMOPTIASE
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Sangramento
proveniente do trato respiratório inferior, sangue de coloração vermelho vivo
e presença de bolhas de ar .
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HIPERPNÉIA
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Aumento
anormal da profundidade respiratória.
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POSIÇÃO
ORTOPNEICA
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Dificuldade
de troca gasosa com abdução dos membros torácicos e estiramento cervical,
abertura das narinas e posição sentado.
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ESPIRRO
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Reflexo
de proteção, exalação forçada de agentes que tentam penetrar o sistema
respiratório.
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REFERENCIAS
FEITOSA, Francisco
leydson Semiologia Veterinária: A Arte do Diagnóstico. In: FEITOSA, FRANCISCO
LEYDSON F.. Semiologia Veterinária: A Arte do Diagnótico. 2014. ed. : Roca - Brasil, 2014. Cap. 1
– Semiologia do sistema respiratório. p. 313-331.
HAGE, Maria
Cristina F.N.S. et al . Imagem por ressonância magnética na investigação da
cabeça de cães. Pesq.
Vet. Bras., Rio de Janeiro , v. 30, n. 7, p.
593-604, July 2010.
SIMOES, Edson A. et al . Viabilidade da pneumonectomia direita em cães: uma avaliação
paramétrica, hemogasométrica e radiográfica. Pesq.
Vet. Bras., Rio de Janeiro , v. 27, n. 11, p.
447-454, Nov. 2007.
ZANATTA, R.;
CANOLA, J.C.. Avaliação radiográfica e tomográfica dos seios nasais de gatos
com doenças sinonasais crônicas. Arq.
Bras. Med. Vet. Zootec., Belo Horizonte , v. 63, n.
4, p. 844-849, Aug. 2011.
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