http://i64.tinypic.com/212y7mu.gif

gif

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

BONS ESTUDOS !!!


Semiologia do Sistema Respiratório

O sistema respiratório possui função de realizar as trocas gasosas entre o ambiente interno de um organismo com seu meio externo, sendo muito importante para a liberação de dióxido de carbono do organismo, e, em outro momento a retenção do oxigênio necessário para a metabolização celular. Porém existem outras funções como de olfação, produção de sons, equilíbrio ácido-básico, produção de serotonina e aldosterona e regulação térmica.

DIVISÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO:

Trato respiratório superior: Narinas, Cavidade Nasal, Faringe, Laringe.



Trato respiratório inferior: Traqueia, Brônquios, Bronquíolos, Pulmões, Pleura, Alvéolos.



IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE

ESPÉCIE: Enfermidades respiratórias específicas de cães como tosse dos canis e em gatos como complexo respiratório felino.

RAÇA: Algumas raças podem apresentar predisposição para problemas respiratórios como cães braquicefalicos, por exemplo, por sua anatomia diferenciada a ocorrência de estenose de narina.

IDADE: Diferenciar as moléstias conforme idade, como fistula oro nasal e em cães idosos e fenda palatina congênita.

SEXO: Como gatos machos são mais predispostos a complexo respiratório felino.

AMBIENTE: É importante reconhecer a região em que o animal vive, pois algumas enfermidades podem acometer o sistema respiratório são endêmicos de determinadas regiões, como sinais respiratórios da cinomose.

ANAMNESE: avaliar a queixa principal não sendo tendencioso, porém direcionando as perguntas para a sua suspeita clinica, avaliar os sinais e sintomas se possível com o animal solto no consultório antes da inspeção direta ou exame físico, questionar o manejo sanitário, nutricional, condicionamento físico, ambiente e que o animal vive (poeira, pólen, fumantes, alergia), contato com outros animais e acesso a rua entre outras questões que possam afetar o sistema respiratório.

EXAME FÍSICO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

O diagnóstico e o tratamento das doenças respiratórias em animais são uma constante e uma das principais atuações na clínica veterinária. Algumas doenças que afetam o sistema respiratório requerem poucos recursos de diagnósticos, enquanto outras exigem até o auxílio da necropsia. É de grande importância o diagnóstico precoce de uma afecção para a instituição do tratamento e prevenção de novos episódios de doença.

INSPEÇÃO
GERAL
De preferencia realizar sem tocar ou estressar o animal, observar a expansão torácica, observar o comportamento se há ocorrência de dor ou não, a observação pode ser realizada observando de cima para baixo.
Oscilações fisiológicas da F.R.
Quanto menor a idade do animal maior será a sua F.R. Animais de porte grande, idosos e obesos apresentam F.R. menor. Durante a gestação e exercício físico há aumento da F.R., sendo gradativo.
Oscilações patológicas da F.R.
Taquipnéia: aumento da F.R.
Bradipnéia: diminuição da F.R.
Apnéia: ausência total da respiração.

INSPEÇÃO NASAL
Alterações no espelho nasal se há ressecamento ou presença de secreções, no conduto ou fossa nasal alterações na coloração e umidade da mucosa procurando lesões. Observar nas narinas há presença de corrimento se é uni ou bilateral, odor da respiração, fluxo de ar e com as costas da mão a temperatura do ar.
TOSSE
Mecanismo de limpeza do sistema respiratório e ocorre quando há irritação nas terminações nervosas da laringe e traqueia provocada pela inflamação da mucosa por um agente agressor.
Tosse seca
Normalmente indica inflamação nas vias aéreas superiores (faringite, laringite)
Tosse produtiva
Aumento do exsudato broncopulmonar. Liquido inflamatório se movimenta nas vias aéreas com a respiração (broncopneumonias).
Reflexo da tosse
Compressão ou fricção dos primeiros anéis traqueais.

(CACHORROBOMBLOGSPOT, 2015)

(TULESKI, 2011)

PERCUSSÃO TORÁCICA
Diagnostica alterações conforme presença ou ausência de líquidos no trato respiratório e deve ser realizada digito digital, feita na direção craniocaudal e dorsoventral. Limites para a realização do exame:
ANTERIORES: musculatura da escapula (som maciço)
SUPERIORES: musculatura dorsal (som maciço)
POSTERIORES: De acordo com a espécie animal, observando-se o cruzamento de linhas que passam, imaginariamente, nos espaços intercostais (EIC) com linhas, imaginárias e horizontais, que passam sobre a tuberosidade ilíaca 11º EIC, tuberosidade isquiática 10º EIC e na articulação Escapuloumeral 7º EIC.

Ampliação da área de percussão
Enfisema pulmonar, som claro se modifica para timpânico.
Som metálico
Quantidade exagerada de gás associada ou não a líquidos (cavernas cheias de ar como no pneumotórax ou tuberculose).
Som maciço ou submaciço
Áreas de condensação ou compressão pulmonar (tumores, grandes abscessos, atelectasia).
Linha de percussão horizontal
Do som claro ao maciço ou submaciço em linha reta com animal em pé indicação de liquido na cavidade torácica. (hemotórax, piotórax).

(FEITOSA, 2014)



AUSCULTAÇÃO
É o método que mostra mais informações sobre o sistema respiratório, quando realizado corretamente, a interpretação dos ruídos diferenciando padrões normais de alterados.
Técnica
Preferencialmente animal em estação, com estetoscópio ausculta todo o tórax no sentido craniocaudal e dorsoventral, se necessário pode realizar algum exercício físico com o animal, para ausculta de mudança de padrão e percepção de ruídos que aparecem após o exercício.
Ruidos normais
Laringotraqueal: E o ruído provocado pela vibração das paredes da laringe e da traquéia, sendo ouvido sobre a região da traquéia cervical, no momento da passagem do ar.
Traqueobrônquico: A ausculta na área torácica, produzido pela passagem do ar pelos grandes brônquios e porção final da traquéia, com vibração de suas paredes.
Bronco-bronquiolar: produzido pela vibração das paredes dos brônquios menores e bronquíolos.
Ruidos Pulmonares Patológicos
Alteração nos ruídos respiratórios normais devido a determinadas enfermidades.
Crepitação grossa
Liquido no interior dos brônquios, som se assemelha a estourar bolhas.
Crepitação Fina
Inspiratório edema pulmonar ou pneumonia se for misto dpoc (doença pulmonar obstrutiva crônica), bronquiolite enfisema pulmonar, ruído semelhante ao se esfregar cabelos próximos à orelha.
Inspiração Interrompida
Presença de pouco líquido na cavidade, pequenas interrupções na respiração como se fosse o soluçar de uma criança chorando.
Sibilo
Compressão da traquéia, estenose da laringe ou obstrução em pequenas vias aéreas, manifestação sonora ou aguda que se assemelha a chiado ou assobio.
Ronco
Ruído grave, de alta intensidade, produzido pela vibração de secreções viscosas aderidas às paredes de grandes brônquios, durante a passagem do ar.
Ruido Cardiopleural
Pleurite ou pericardite, ruído rude, semelhante ao raspar de duas superfícies ásperas.
Ruido Cardiopulmonar
Animais saudáveis ou com bronquiolites, ruído suave, de baixa intensidade semelhante ao soprar com os lábios fechados.
Broncofonia
Ruídos propagados nas vias aéreas anteriores como voz ou gemidos, ouvidos principalmente na região anterior ao tórax.
Ruídos Acessórios
São ruídos que perturbam e dificultam a auscultação, ruído das contrações musculares, crepitações dos pelos, deglutição e ruídos gastroentéricos, ruídos produzidos pelo ambiente.

(FEITOSA, 2014)


EXAMES COMPLEMENTARES

RADIOGRAFIA – exame não invasivo permite analisar estruturas intratorácicas e também os seios paranasais para identificação de alterações, importante para análise das estruturas inacessíveis a um endoscópio, permite a visualização densas e liquidas em contraste com o pulmão, é possível confirmar o diagnóstico de pneumonia, enfisema, abscessos e neoplasias.

(ZANNATA, 2011)

(SIMÕES, 2007)

ENDOSCOPIA – Permitem analisar as características físicas e funcionais do sistema respiratório além de facilitar a colheita de secreções, líquidos que poderão ser utilizados para o diagnóstico do agente que está ocasionando a enfermidade.

(DICASPELUDASBLOGSPOT, 2011)

(CLINICAVETRINARIADOUTOURJULY, 2014)

LAVADO BRONQUEOALVEOLAR - Colheita de células, através de um lavado com solução fisiológica estéril e coletada novamente, este material é avaliado pela cultura microbiológica e exames imuno-histoquímicos e, dessa maneira, proporcionar o diagnóstico do agente causal, determinar a gravidade da resposta inflamatória, auxiliar na instituição do tratamento adequado e do prognóstico das doenças respiratórias.

HEMOGASOMETRIA - são indicadas para documentar a insuficiência pulmonar, diferenciar hipoventilação de outras causas de hipoxemia, ajudar a determinar a necessidade de terapia de suporte com oxigênio e monitorizar a resposta ao tratamento. Avaliar a relação ácido-base do sangue arterial.

TORACOCENTESE - é indicada para a colheita de amostras de líquido pleural para realização de exames citológicos e microbiológicos e, também, como método terapêutico em animais com ventilação comprometida pela compressão pulmonar, por depósitos de líquido ou ar no espaço pleural.

BIOPSIA PULMONAR - é indicada para obtenção de amostra tecidual para diagnóstico histológico ou para informações prognosticas, principalmente, em casos de moléstias pulmonares difusas. Em casos de lesões focais, como nas neoplasias, a colheita deve ser guiada por ultrassom ou endoscopia, visto que a amostra obtida é muito pequena. Contra indicado em pacientes que apresentem sinais clínicos severos que possam ser agravados pelo procedimento.

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA: visibilização de estruturas do aparelho respiratório como: cartilagem aritenóide, cartilagem tireóide, cavidade nasal, coanas, epiglote, laringe, meato nasofaríngeo, nasofaringe, orofaringe, recesso maxilar, tonsila palatina e traqueia.

(HAGE, 2010)


TERMOS MÉDICOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
CIANOSE
Coloração azulada da pele e mucosas por hipóxia.
CORRIMENTO NASAL
Aumento da secreção respiratória.
EPISTAXE
Sangramento no trato respiratório superior, sangue escuro.
HEMOPTIASE
Sangramento proveniente do trato respiratório inferior, sangue de coloração vermelho vivo e presença de bolhas de ar .
HIPERPNÉIA
Aumento anormal da profundidade respiratória.
POSIÇÃO ORTOPNEICA
Dificuldade de troca gasosa com abdução dos membros torácicos e estiramento cervical, abertura das narinas e posição sentado.
ESPIRRO
Reflexo de proteção, exalação forçada de agentes que tentam penetrar o sistema respiratório.

REFERENCIAS

FEITOSA, Francisco leydson Semiologia Veterinária: A Arte do Diagnóstico. In: FEITOSA, FRANCISCO LEYDSON F.. Semiologia Veterinária: A Arte do Diagnótico. 2014. ed. : Roca - Brasil, 2014. Cap. 1 – Semiologia do sistema respiratório. p. 313-331.

HAGE, Maria Cristina F.N.S. et al . Imagem por ressonância magnética na investigação da cabeça de cães. Pesq. Vet. Bras.,  Rio de Janeiro ,  v. 30, n. 7, p. 593-604, July  2010.

SIMOES, Edson A. et al . Viabilidade da pneumonectomia direita em cães: uma avaliação paramétrica, hemogasométrica e radiográfica. Pesq. Vet. Bras.,  Rio de Janeiro ,  v. 27, n. 11, p. 447-454, Nov.  2007.


ZANATTA, R.; CANOLA, J.C.. Avaliação radiográfica e tomográfica dos seios nasais de gatos com doenças sinonasais crônicas. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.,  Belo Horizonte ,  v. 63, n. 4, p. 844-849, Aug.  2011.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Semiologia do Sistema Cardíaco


O exame físico detalhado e completo é de extrema importância para a classificação do paciente como cardiopata ou não, em seguida é realizada os exames complementares com o único objetivo de confirmar o diagnóstico (Ex: ausculta cardíaca percebe-se que o paciente apresenta uma arritmia, nesse caso o eletrocardiograma é o exame complementar de eleição para confirmar o diagnóstico.

ANATOMIA DO CORAÇÃO

O coração dos cães e dos gatos em termos anatómicos é semelhante ao nosso, sendo constituído por 4 câmaras de tecido muscular (2 átrios e 2 ventrículos). Entre cada átrio e cada ventrículo, e também à saída destes últimos para as artérias, existem válvulas que impedem que o sangue volte para trás quando o coração contrai. As doenças do coração podem surgir tanto no músculo das câmaras cardíacas como nas válvulas e às vezes até em ambos.

(VETCODOCEGO, 2015)


CICLO CARDÍACO
(BNCPORTFOLIO, 2015)

(GUYTON, 2011)

IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE

ESPÉCIE: Na medicina de pequenos animais algumas doenças se apresentam com maior frequência em cães outras em gatos (miocardiopatia dilatada congestiva idiopática em cães, miocardiopatia hipertrófica em gato).
RAÇA: Algumas raças podem apresentar predisposição para cardiopatias especificas um exemplo é o tromboembolismo aórtico no Maine coon.
IDADE: Diferenciar as moléstias conforme idade, por exemplo, cão com 3 meses com murmúrio na ausculta pode ser indicativo de miocardiopatia congênita já um cão com 10 anos uma miocardiopatia adquirida
.
SEXO: Existem poucas cardiopatias geneticamente ligadas ao sexo.

AMBIENTE: É importante reconhecer a região em que o animal vive, pois algumas enfermidades podem acometer o sistema cardíaco são endêmicos de determinadas regiões, como dirofilariose.

ANAMNESE: avaliar a queixa principal não sendo tendencioso, porém direcionando as perguntas para a sua suspeita clinica, avaliar os sinais e sintomas se possível com o animal solto no consultório antes da inspeção direta ou exame físico, questionar o manejo sanitário, nutricional, condicionamento físico entre outras questões que envolvam o sistema cardíaco.

INSPEÇÃO DIRETA

AVALIAÇÃO FÍSICA
Verificar edemas, pulso venoso, postura dos membros torácicos (abdução na tentativa de respirar melhor, diminuir dor em casos de edema pulmonar, observar se há dilatação de veias (Ex.: jugular ou mamária) e anóxia (palidez de mucosas).

EXAME DAS MUCOSAS
Avaliação da coloração.
AVALIAÇÃO DO SISTEMA CIRCULATÓRIO PERIFÉRICO
T.P.C. avaliar o estado hídrico do animal, como sinais de desidratação e hipovolemia.
PULSOS VENOSOS
-Pulso venoso negativo: fisiológico e é observado durante a fase final da fase diastólica.
-Pulso venoso positivo: patológico e é observado desde a entrada no tórax, propagando-se em direção à mandíbula, durante a fase sistólica ventricular.

INSPEÇÃO INDIRETA

AUSCULTAÇÃO - deve-se realizar conjuntamente com a auscultação pulmonar (alguns problemas circulatórios levam à problemas respiratórios). Avalia-se: frequência cardíaca, ritmo cardíaco, bulhas, ruídos anormais (sopros ou roces) e ruídos adventícios.

Frequência cardíaca

Normal
Cães: 70-160
Cães filhotes: 110-120
Gatos: 120-140
Bradicardia
Retardamento do ritmo cardíaco abaixo de uma frequência determinada pela espécie como padrão mínimo.
Taquicardia
Aceleração dos batimentos cardíacos acima de determinada frequência determinada como padrão máximo pela espécie.

(SEPEC, 2014)

Sítios de auscultação

(Pulmonar, Aórtico e Mitral: 3º, 4º e 5º espaços intercostais,Tricúspide: 4º espaço intercostal).

Timbre e ritmo

Sopros Cardíacos - são vibrações sonoras que decorre de alterações de fluxo sanguíneo pelas câmaras e válvulas cardíacas. Devem-se avaliar os sopros para identificar sua fonte e analisar os efeitos que possam decorrer deles. Há três grandes grupos de causas para os sopros dentre eles diminuição da viscosidade sanguínea, velocidade de fluxo alto e diâmetro dos vasos aumentado.

Graus de sopro

Grau I
Baixa intensidade que pode ser auscultado apenas após alguns poucos minutos de ausculta e sobre uma área bem localizada.

Grau II
Sopro de baixa intensidade, identificado após a colocação do estetoscópio.

Grau III
Sopro de intensidade moderada, audível logo após a colocação do estetoscópio, e que se separa uma ampla área de ausculta, mas que não produz frêmito palpável.

Grau IV
Sopro de alta intensidade que é ouvido em uma ampla área, sem frêmito palpável.

Grau V
Sopro de alta intensidade que gera um frêmito palpável.
Grau VI
Sopro de alta intensidade suficiente para ser auscultado estando o estetoscópio apenas próximo à superfície torácica e que gera um frêmito facilmente palpável.


Palpação

Utilizado para a avaliação arterial e vascular.

Avaliação pulso arterial
Frequência, ritmo, amplitude.

Classificação
Hipercinético: forte

Hipocinético: fraco
Locais para avaliação
Cão e gato: artéria femoral

(CÃOFELIZ, 2014)

EXAMES COMPLEMENTARES

Exames laboratoriais - Mensuração da atividade da enzima Creatina quinase (CK) ou Creatina Fosfoquinase (CPK) e da Lactato Desidrogenase (LDH) .Essas enzimas, cuja atividade aumenta principalmente em casos de lesão muscular, possuem isoenzimas cardioespecíficas. Portanto, ao serem dosadas suas atividades, podemos avaliar se há ou não lesão das fibras musculares cardíacas, como a que ocorre em decorrência de uma isquemia do miocárdio, por exemplo.
Hemograma - Aumento do hematócrito devido uma compensação gerada pela diminuição do débito cardíaco e consequentemente a oxigenação tecidual.

ELETROCARDIOGRAMA

Eletrocardiograma em cães e gatos é indicado para avaliar a frequência e ritmo cardíaco. No entanto, além de possibilitar essa investigação, esse exame também pode ser requisitado para analisar outros aspectos cardíacos do animal, sendo indispensável no período pré-operatório avaliando possíveis riscos relacionados aos pacientes, que serão submetidos à anestesia ou procedimentos cirúrgicos, de fato. A arritmia é um fator que preocupa após a ausculta, esse exame é utilizado para confirmar a suspeita do quadro.
(VETCRIAKAO, 2015)


ECOCARDIOGRAMA

O exame ultrassonográfico cardíaco que permite obter algumas informações sobre o coração do cão ou gato, como tamanho e função das câmaras que constituem o coração (átrios e ventrículos); espessura das paredes; integridade e movimentação das válvulas cárdicas (mitral e tricúspide entre átrios e ventrículos, aórtica e pulmonar entre ventrículos e artérias); padrões do fluxo sanguíneo; avaliação das veias cavas, veias pulmonares, artéria pulmonar e aorta; análise do pericárdio, além de alguns indicadores de função ventricular. As indicações são para o diagnóstico de doenças como insuficiência valvular, cardiomiopatias, efusões pericárdicas entre outros. É possível também avaliar aumento das câmaras cardíacas e formações neoplásicas.
(CENTROVETERINARIOPETVET, 2015)

*Doppler - função especial do exame ultrassonográfico, que permite a visualização de estruturas vascularizadas e fluxo sanguíneo: detalhes que aumentam a eficácia do exame ao fornecer dados mais precisos sobre a direção e a velocidade do fluxo sanguíneo no coração e vasos.  Caso o médico veterinário deseje que o exame utilize doppler, tal função deverá estar especificada no pedido. O exame é composto por imagens estáticas e em movimento dos músculos e válvulas do coração e quando o doppler é utilizado em conjunto é possível identificara direção do fluxo e velocidade do sangue graças ao mapeamento em cores que a técnica produz.



(PETSHOPMAGAZINE, 2015)

(CARVALHO, 2008)


TERMOS MÉDICOS


Cianose
Coloração azulada da pele e mucosas por hipóxia.
Dispnéia
Dificuldade respiratória.
Caquexia cardíaca
Aumento notável do catabolismo.
Síncope
Perda súbita da consciência e do tônus muscular.
Arritmia sinusal
Arritmias de origem sinusal são aquelas originadas no nó sinusal ou sino-atrial.
Taquiarritmia
Cadencia rápida do ritmo do coração, arritmia rápida.
Bradiarritmia
Frequência e/ou ritmo cardíaco que cursam com resposta ventricular baixa
Taquicardia
Aceleração dos batimentos cardíacos acima dos parâmetros da espécie.
Bradicardia
Retardamento do ritmo cardíaco abaixo dos parâmetros da espécie.
Icterícia
Deposição de bilirrubina na pele e mucosas.
Edema pulmonar
Acumulo de líquido no pulmão.
Ascite
Acumulo de liquido na cavidade abdominal.